Maternidades da Capital ficam lotadas em função de reforma no Femina

Maternidades da Capital ficam lotadas em função de reforma no Femina

No Hospital de Clínicas, faltam leitos e incubadoras

Tatiane de Sousa/Rádio Guaíba

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As maternidades de hospitais de Porto Alegre que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão lotadas ou superlotadas. As instituições não estão comportando a demanda deixada pelo Femina, que está em obras e deve ficar por mais cerca de 30 dias com os setores de Emergência Obstétrica e o Centro Obstétrico fechados.

Na Santa Casa de Misericórdia, 40 pacientes estão na maternidade, enquanto há somente 39 leitos. No Hospital de Clínicas, todos os 50 leitos estão ocupados nesta terça-feira, sendo que há 22 atendimentos na UTI. De acordo com informações da maternidade, não há mais incubadoras disponíveis e estão ocupados também 20 leitos intermediários. 

No Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUC), 29 pacientes estão internadas na maternidade e há 20 em atendimento no Centro Obstétrico. O setor tem apenas 12 leitos. A situação não é diferente no Hospital Conceição. Na emergência, 15 pessoas aguardam atendimento e não há leitos neste momento. As 43 vagas estão ocupadas. No entanto, no Hospital Presidente Vargas, dos 15 leitos disponíveis na maternidade, 14 estão sendo usados. A reforma da maternidade do Hospital Femina deve durar um mês. Enquanto isso, 44 leitos do local estão desativados. No período, deixarão de ser realizados uma média de 500 partos na instituição.

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