Metalúrgicos de Porto Alegre decidem entrar em greve

Metalúrgicos de Porto Alegre decidem entrar em greve

Categoria reivindica aumento salarial de 10% e redução da jornada, entre outras cláusulas

Correio do Povo

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Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, os metalúrgicos de Porto Alegre rejeitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas e decidiram entrar em greve. A categoria reivindica um aumento de 10% do salário. 

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre (Stimepa), Lírio Segalla, classificou a oferta apresentada como “provocativa por parte dos patrões”. A proposta de reajuste foi feito em duas parcelas: de 7,5% neste momento, completando 8,5% no mês de novembro.

Conforme Segalla, o Stimepa vai comunicar as empresas quanto à paralisação, que tem até 72 horas para ter início. A categoria também pede que o piso no Estado seja 10% acima do estabelecido regionalmente.

No interior do Estado, três cidades já comunicaram a realização da greve para as empresas. Em Horizontina, 94,9% votaram a favor de paralisação na John Deere. Em Panambi, 83,12% aprovaram para o trabalho na Kepler Weber. Os metalúrgicos também vão cruzar os braços em Passo Fundo, na Semeato.

O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado (FTMRS), Jairo Carneiro, ressaltou que a decisão em Porto Alegre será responsável por “puxar” a paralisação em outras cidades. “Praticamente metade da categoria está na Capital. A partir desta decisão, a gente tem um rumo do movimento. Vamos fazer a paralisação por empresa. Algumas começarão a partir de domingo, outras na segunda pela manhã."

Os trabalhadores do setor também pedem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários, auxílio creche de zero a seis anos e outras cláusulas sociais.

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