Metrô aceitou readmissão de demitidos, mas governo de São Paulo vetou

Metrô aceitou readmissão de demitidos, mas governo de São Paulo vetou

Metroviários reivindicam a restauração do contrato de 42 funcionários

Agência Brasil

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O superintendente regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, disse nesta segunda-feira que faltou pouco para que fosse fechado um acordo entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e os metroviários em greve há cinco dias. A principal reivindicação dos trabalhadores, a readmissão de 42 metroviários demitidos, chegou a ser parcialmente aceita pelo Metrô, mas foi recusada pelo Palácio dos Bandeirantes.

“Estranhamente, nós tínhamos recebido um sinal verde (do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido) para resolver isso, e discutimos exaustivamente. O presidente do Metrô concordou, exceto duas pessoas que não seriam readmitidas. Achamos que o acordo estava feito, mas quando foi consultar, o Palácio  disse não”, segundo Medeiros. “Nós ficamos três horas conversando com o Edson Aparecido o tempo todinho e, para decepção geral, o Palácio não fez nenhum gesto”, acrescentou Medeiros depois da reunião com presidentes de centrais sindicais e do Metrô, da qual participaram também o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres. Todos em busca de um acordo.

Segundo o superintendente, outras reivindicações dos metroviários chegaram a ser aceitas pelo secretário dos Transportes Metropolitanos. “Concordou em readequar o plano de carreira do pessoal da segurança e da manutenção". Aceitou também em discutir os dias parados, de modo a que os trabalhadores recebam os salários integralmente e a substituição dos dias parados seja gradativa, nos meses subsequentes. "Mas a questão que teve grande impedimento foi a readmissão”, disse Medeiros.


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