Metrô aceitou readmissão de demitidos, mas governo de São Paulo vetou
Metroviários reivindicam a restauração do contrato de 42 funcionários
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“Estranhamente, nós tínhamos recebido um sinal verde (do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido) para resolver isso, e discutimos exaustivamente. O presidente do Metrô concordou, exceto duas pessoas que não seriam readmitidas. Achamos que o acordo estava feito, mas quando foi consultar, o Palácio disse não”, segundo Medeiros. “Nós ficamos três horas conversando com o Edson Aparecido o tempo todinho e, para decepção geral, o Palácio não fez nenhum gesto”, acrescentou Medeiros depois da reunião com presidentes de centrais sindicais e do Metrô, da qual participaram também o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres. Todos em busca de um acordo.
Segundo o superintendente, outras reivindicações dos metroviários chegaram a ser aceitas pelo secretário dos Transportes Metropolitanos. “Concordou em readequar o plano de carreira do pessoal da segurança e da manutenção". Aceitou também em discutir os dias parados, de modo a que os trabalhadores recebam os salários integralmente e a substituição dos dias parados seja gradativa, nos meses subsequentes. "Mas a questão que teve grande impedimento foi a readmissão”, disse Medeiros.