Ministério Público apura suposto vazamento de dados de clientes de loja de varejo

Ministério Público apura suposto vazamento de dados de clientes de loja de varejo

Ciberataque à C&A teria liberado dados de aquisições com vale-presente

Agência Brasil

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu inquérito para apurar o possível vazamento de dados de 2 milhões de clientes da cadeia de lojas de varejo C&A. Segundo a portaria, de autoria da Comissão de Proteção de Dados Pessoais do órgão, o objetivo é acompanhar as consequências da exposição indevida dos dados.

A denúncia se baseia em suposto vazamento noticiado por sítios especializados de tecnologia. Segundo relatos de um hacker, dados de 2 milhões de pessoas teriam sido divulgados de maneira não autorizada.

As informações vazadas seriam relativas a compras com vale-presente. Entre os dados publicizados estariam número do cartão presente, CPF, e-mail, valor da aquisição, número do pedido e data da transação. Segundo o hacker autor da informação, no total, teriam sido liberados registros de 4 milhões de pedidos. 

O que diz a rede de varejo

“A C&A confirma o recebimento do ofício do MP-DF e responderá às solicitações de informações dentro do prazo determinado. A empresa sofreu um ciberataque no seu sistema de vale-presente/trocas na última semana e, tão logo identificou o ocorrido, acionou seu plano de contingência e notificou as autoridades competentes. A C&A entende que a proteção de dados é importante e está atuando ativamente para se adequar à nova legislação brasileira sobre o tema, que entrará em vigor em 2020. Reiteramos nosso sólido compromisso com uma atuação ética.”

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