Moradores da zona Sul da Capital exigem mais linhas de lotações

Moradores da zona Sul da Capital exigem mais linhas de lotações

EPTC não descarta uma futura ampliação, com novos bairros sendo atendidos

Jézica Bruno / Correio do Povo

Lotações da Restinga e Belém Novo começam a operar em 90 dias

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Apesar dos bairros Restinga e Belém Novo receberem, em até 90 dias, duas linhas de transporte seletivo por lotações, os moradores da Zona Sul reclamam que nem todos os bairros serão atendidos. Diante desta inquietação, a Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre realizou uma sessão pública para discutir o tema. O presidente da comissão, vereador Paulinho Motorista (PSB), afirmou que o chamamento feito às comunidades que não serão atendidas pelas linhas se deve ao início de uma discussão que deverá ampliar os serviços.

Para Valdemar Jesus, da Associação de Moradores São Pedro, faltou atenção especial às comunidades como a da Chácara do Banco, Pitinga, Jardim do Salso, Ponta Grossa e arredores. “Os bairros têm crescido em suas margens e não apenas próximo às grande ruas ou avenidas”, justificou, revelando que os moradores precisarão caminhar até cinco quilômetros para embarcar numa lotação.

Já o engenheiro da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Flávio Tumelero, não descartou uma futura ampliação das linhas. “É uma conquista importante daquelas comunidades da região Sul da Capital e não vamos medir esforços para que os serviços sejam de qualidade e futuramente ampliados para novos locais”, afirmou.

O projeto básico define dados como demanda das linhas, tipo de veículo e proposta inicial de itinerário. Em razão dos bairros Restinga e Belém Novo ficarem distantes do Centro Histórico de Porto Alegre, as linhas passam a ser classificadas como de categoria especial de transporte seletivo, com trajetos de extensão igual ou superior a 50 quilômetros.

Tumelero esclareceu que se trata de uma permissão pública por meio de licitação para atender a demanda de acordo com a oferta padrão de 6 em 6 minutos e operação em horários de pico para a Restinga, bem como para Belém de 8 em 8 minutos. Segundo ele, este foi o equilíbrio encontrado no projeto básico para a viabilização das linhas, com permissão de uso para 10 anos.

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