Moradores recolhem 10 mil assinaturas para impedir venda de terreno da Restinga

Moradores recolhem 10 mil assinaturas para impedir venda de terreno da Restinga

Além das assinaturas, comunidade ingressou no MP com pedido de tombamento do local

Samantha Klein / Rádio Guaíba

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A Associação dos Moradores do bairro Restinga pretende entregar um abaixo-assinado ao prefeito José Fortunati. Mais de dez mil pessoas assinaram a lista, cuja meta é evitar a permuta do terreno onde está a quadra da Estado Maior da Restinga, uma das mais tradicionais escolas de samba da Capital.

A polêmica começou no segundo semestre do ano passado, quando foi divulgada a intenção da diretoria da Tinga de realizar a permuta do terreno com um local a 1,5 km do atual endereço, também na estrada João Antônio da Silveira. A proposta é de que, na área da escola de samba, seja instalado um hipermercado Superkan. O presidente da agremiação, Robson Dias, defende a troca.

Além das dez mil assinaturas coletadas, apoiados pelo ex-vereador Pedro Ruas (PSol), a comunidade ingressou no Ministério Público com pedido de tombamento do local onde a escola está instalada há 27 anos. A presidente da associação de moradores, Nídia Maria de Albuquerque, estima que o poder público venha a se sensibilizar. “Nós temos uma história de samba naquele lugar. Se antes havia uma plantação de rosas no local, agora vivemos o samba. Achamos que a cultura vai sensibilizar o prefeito, assim como nossa história”.

Após o Carnaval, um ato público deve ser realizado para entregar o abaixo-assinado ao prefeito e ao titular do Departamento Municipal de Habitação. Na quinta-feira, um grupo realizou protesto contra o plebiscito realizado pela atual diretoria, que aprovou a permuta de terreno.


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