Moradores recolhem 10 mil assinaturas para impedir venda de terreno da Restinga
Além das assinaturas, comunidade ingressou no MP com pedido de tombamento do local
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A polêmica começou no segundo semestre do ano passado, quando foi divulgada a intenção da diretoria da Tinga de realizar a permuta do terreno com um local a 1,5 km do atual endereço, também na estrada João Antônio da Silveira. A proposta é de que, na área da escola de samba, seja instalado um hipermercado Superkan. O presidente da agremiação, Robson Dias, defende a troca.
Além das dez mil assinaturas coletadas, apoiados pelo ex-vereador Pedro Ruas (PSol), a comunidade ingressou no Ministério Público com pedido de tombamento do local onde a escola está instalada há 27 anos. A presidente da associação de moradores, Nídia Maria de Albuquerque, estima que o poder público venha a se sensibilizar. “Nós temos uma história de samba naquele lugar. Se antes havia uma plantação de rosas no local, agora vivemos o samba. Achamos que a cultura vai sensibilizar o prefeito, assim como nossa história”.
Após o Carnaval, um ato público deve ser realizado para entregar o abaixo-assinado ao prefeito e ao titular do Departamento Municipal de Habitação. Na quinta-feira, um grupo realizou protesto contra o plebiscito realizado pela atual diretoria, que aprovou a permuta de terreno.