Morre mais uma vítima de incêndio em unidade de saúde no Rio
Paciente já estava em estado terminal e não teria morrido em decorrência de inalação de fumaça
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a morte de Marco Antônio Dantas, que aconteceu nesta quinta-feira, não tem relação com o incêndio, mas aconteceu em função da gravidade do quadro do paciente. Dantas estava internado no Hospital Lourenço Jorge. A RioSaúde, gestora da CER Barra da Tijuca, informou, também em nota, "que tratava-se de um paciente com quadro avançado de neoplasia (câncer) na cabeça e no pescoço e com poucas possibilidades terapêuticas".
A nota diz ainda que o paciente não estava respirando em ar ambiente, portanto não houve inalação de fumaça. Ele estava traqueostomizado e respirando com auxílio de aparelho, com uso de oxigênio medicinal. A direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde o paciente estava internado quando faleceu, informou que está à disposição da família para mais esclarecimentos.
A RioSaúde informou que durante a remoção "nenhum aparelho essencial à manutenção da vida foi desligado durante o transporte dos pacientes" e que os respiradores usados pelos pacientes têm a função para transporte. Parentes das vítimas reclamaram da forma como os pacientes foram removidos e que aparelhos teriam sido desligado durante o transporte.
A empresa negou que funcionários tenham sido atendidos por complicações decorrentes da inalação de fumaça e informou "que toda a equipe da direção e coordenação da RioSaúde e da unidade, bem como da Secretaria Municipal de Saúde, foram ao local para prestar assistência e apoio aos colaboradores, pacientes e familiares".