Mosquitos proliferam no estádio Olímpico em Porto Alegre

Mosquitos proliferam no estádio Olímpico em Porto Alegre

Em ruínas, antiga casa do Grêmio se tornou protagonista de reclamações no bairro Azenha

Correio do Povo

Mosquitos proliferam no estádio Olímpico em Porto Alegre

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O estádio Olímpico, símbolo de uma época vencedora para o futebol gaúcho, tornou-se um transtorno para alguns moradores do seu entorno, no bairro Azenha, em Porto Alegre. O local está em ruínas e protagoniza reclamações ao longo dos meses em que permanece abandonado, sem uma decisão efetiva sobre o seu futuro. Além da falta de segurança na região que o cerca, moradores locais reclamam do aumento da proliferação de criadouros de mosquitos devido ao lixo e a água que fica acumulada na estrutura.

O comerciante Antônio Visseri se diz revoltado com a situação de abandono. Ele já foi assaltado três vezes em apenas uma semana e observa de perto a deterioração do espaço. “Atrai muitos bandidos, porque é um local fácil para assaltar as pessoas que passam. Está abandonado. Sempre tem mosquitos e ratos também”, contou.

A empregada doméstica Zilah Garcia teme pela sua segurança. “A gente está sempre em perigo. Eu mesmo, que dependo de pegar ônibus na parada ali perto, tenho medo de ser assaltada”, afirmou. “A sujeira dá para ver de longe, é só olhar. Alguém precisa fazer alguma coisa”, exclamou.

A Secretaria Municipal de Saúde explicou que, desde que as reclamações começaram a ser recebidas, são realizadas vistorias no local pelas equipes da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde visando ao controle e à eliminação de criadouros de mosquitos Aedes aegypti. Além disso, afirmou que passou orientações para a diretoria do estádio para cuidado e aplicação de larvicida, em especial, no acúmulo de água frequente do pátio, próximo ao portão 19, e no fosso, dentro do estádio.

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