Mosquitos proliferam no estádio Olímpico em Porto Alegre
Em ruínas, antiga casa do Grêmio se tornou protagonista de reclamações no bairro Azenha
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O comerciante Antônio Visseri se diz revoltado com a situação de abandono. Ele já foi assaltado três vezes em apenas uma semana e observa de perto a deterioração do espaço. “Atrai muitos bandidos, porque é um local fácil para assaltar as pessoas que passam. Está abandonado. Sempre tem mosquitos e ratos também”, contou.
A empregada doméstica Zilah Garcia teme pela sua segurança. “A gente está sempre em perigo. Eu mesmo, que dependo de pegar ônibus na parada ali perto, tenho medo de ser assaltada”, afirmou. “A sujeira dá para ver de longe, é só olhar. Alguém precisa fazer alguma coisa”, exclamou.
A Secretaria Municipal de Saúde explicou que, desde que as reclamações começaram a ser recebidas, são realizadas vistorias no local pelas equipes da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde visando ao controle e à eliminação de criadouros de mosquitos Aedes aegypti. Além disso, afirmou que passou orientações para a diretoria do estádio para cuidado e aplicação de larvicida, em especial, no acúmulo de água frequente do pátio, próximo ao portão 19, e no fosso, dentro do estádio.