Motorista que atropelou garis alega ter sofrido mal súbito
Revoltados, colegas das vítimas jogaram carro no Dilúvio<br />
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Revoltados com o atropelamento, alguns dos colegas das vítimas empurraram o veículo para dentro do arroio Dilúvio logo após o acidente. Os mais exaltados tentaram agredir ainda o motorista e foram contidos por policiais militares do 19ºBPM em meio ao tumulto estabelecido. Por segurança, o condutor foi colocado em uma viatura e retirado rapidamente do local do acidente, que ocorreu no sentido centro-bairro, perto da esquina com a avenida Elis Cirne Lima.
O duplo atropelamento aconteceu quando um grupo de 12 garis, ligados à Cootravipa, uma cooperativa terceirizada que trabalha para o DMLU, realizava uma roçada na vegetação no canteiro central da avenida Ipiranga. O trecho estava com a pista da esquerda interrompida e devidamente sinalizada. O automóvel avançou sobre os trabalhadores, percorrendo cerca de 100 metros. Houve pânico e correria.
O carro acabou atingido primeiro os garis Tiago dos Santos, de 30 anos, e depois Luís Eduardo Rodrigues Munhóz, de 36 anos, que teve ferimentos graves na cabeça e ficou inconsciente. As vítimas foram socorridas e encaminhadas pelo Samu ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). O condutor também recebeu atendimento médico.
O trânsito no trecho da avenida Ipiranga ficou parcialmente bloqueado durante o atendimento da ocorrência. O local do acidente teve de ser isolado para a perícia do Departamento de Criminalística. O caso será apurado agora pela Delegacia de Polícia de Lesões Corporais de Trânsito.