Movimento de pessoas diminui no Centro de Porto Alegre

Movimento de pessoas diminui no Centro de Porto Alegre

Quem circulava pela região usava máscara nesta terça

Cláudio Isaías

Fluxo de pessoas reduziu no Centro de Porto Alegre

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A adoção das medidas de restrição realizadas pela prefeitura estão começando a surtir efeito em Porto Alegre. A manhã de terça-feira foi totalmente atípica em quatro pontos do Centro Histórico que tradicionalmente tem como característica o grande fluxo de pessoas. Tanto as ruas dos Andradas e Voluntários da Pátria quanto as avenidas Borges de Medeiros e Salgado Filho apresentaram diminuição na circulação de usuários, sem registro de aglomerações. O ponto positivo é que a maioria das pessoas que circulava pela região estava usando máscara. Além disso, existe um respeito às marcações de distância, que varia entre 1 e 2 metros, nas calçadas existentes em frente aos bancos, lotéricas e farmácias, que têm autorização para funcionar.

Na rua dos Andradas, uma das mais tradicionais vias de comércio da cidade, um dos problemas segue sendo a presença de ambulantes, no trecho entre as ruas Uruguai e Marechal Floriano. O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirmou que não existe outra medida em termos de populacionais de massa que não seja adoção de medidas de distanciamento social. "Decidir sobre restrições é muito difícil. Não tem decisão certa. Tem aquelas que são necessárias e indispensáveis e neste momento o distanciamento social é a saída" ressaltou.

No dia 16 de junho, há quase um mês, as grande lojas do Centro fecharam, em função do decreto municipal. Redes como a Renner, Gaston, Paquetá, Americanas, Casas Maria, Marisa, Riachuelo, C&A, Pernambucanas, Magazine Luiza e Lojas Colombo seguem fechadas. As únicas que recebem clientes, exclusivamente para o pagamento de faturas são Magazine Luiza e Colombo. Nas filias da rua Doutor Flores, o acesso dos clientes somente é permitido para o pagamento de faturas e contas de água, energia, IPTU, internet e telefone, no caso das Lojas Colombo. Mesmo assim a entrada nos estabelecimentos comerciais é de no máximo três pessoas e com máscara.

No cruzamento das ruas dos Andradas e Vigário José Inácio, o técnico em contabilidade Érico Dias Vaccari disse que percebeu uma diminuição na circulação de pessoas. "Parece que quem anda no Centro é realmente quem precisa trabalhar", ressaltou. Já a rua Voluntários da Pátria, que era um dos locais que chamava a atenção pelas aglomerações, principalmente entre a Praça Parobé, ao lado Mercado Público,e a rua Doutor Flores, no dia de ontem registrava pouco movimento.

Neste trecho, ambulantes sem máscara dominam a região e oferecem seus produtos. Mesma situação acontece no Largo Glênio Peres, onde são comercializadas frutas e verduras, sem a utilização de máscara. Outro ponto de concentração de pessoas é no entorno do Centro Popular de Compras, o POP Center, tanto de ambulantes quanto de pessoas que vão em direção aos terminais dos ônibus de Viamão, Guaíba e Gravataí.


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