MP investiga relação de crimes ambientais com queda da ponte de Agudo

MP investiga relação de crimes ambientais com queda da ponte de Agudo

Inquérito tem como alvos produtores rurais, que possuem lavouras de arroz próximas ao Jacuí

Estêvão Pires / Rádio Guaíba

Promotor investiga relação de crimes ambientais com queda da ponte de Agudo

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O promotor de Restinga Seca, Sandro Marones, revelou, nesta quinta-feira, ter incluído o desmoronamento da ponte na RSC-287, em Agudo, em uma investigação de crimes ambientais que tem como alvos centenas de produtores rurais da região Central do Estado, donos de lavouras localizadas nas margens do Rio Jacuí. Segundo Marones, que assumiu temporariamente o inquérito sobre a tragédia, o desmatamento de matas ciliares e a destruição de arroios contribuíram para a formação da corrente devastadora do Jacuí que derrubou a ponte, em janeiro, e deixou cinco mortos.

Além de apurar a influência de crimes ambientais na queda da estrutura, o MP busca saber se houve negligência do poder público. Um laudo enviado pelo Daer será confrontado com uma perícia de técnicos do órgão. O departamento garante que inspeções regulares ocorreram no local e a ponte estaria em condições adequadas. Na quarta-feira, a governadora Yeda Crusius anunciou que irá inaugurar em outubro uma nova ponte, feita de aço. Há quase dois meses, o trecho da rodovia está interrompido. Ainda em março, uma balsa deverá operar no local.

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