MPL encerra protesto na Avenida Paulista contra aumento de tarifas
Um ativista se feriu durante manifestação, após bomba ser jogada pela polícia
publicidade
A passeata teve início no Theatro Municipal, passou pela prefeitura municipal, no Anhangabaú, Secretaria de Segurança Pública, no Largo São Francisco, e subiu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, até a Avenida Paulista, onde a caminhada se encerrou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
De acordo com a polícia, quando a passeata subia a Brigadeiro Luís Antonio uma bomba de um manifestante explodiu, ferindo o ativista. Ele foi socorrido por outros manifestantes. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
Em todo o percurso, houve forte presença da polícia, que manteve a tática de “envelopar” a passeata, ou seja, cercar com cordões de policiais as laterais e a retaguarda dos manifestantes. Nesta quinta, diferentemente das passeatas anteriores do MPL, a polícia fez um cordão também à frente dos ativistas. Por diversas vezes, os manifestantes entoaram coros pedindo o fim da Polícia Militar e das tarifas nos transportes públicos.
Após o término do ato, a estação Trianon do Metrô, na Avenida Paulista, foi fechada, forçando os manifestantes a se dirigirem em massa para a estação Consolação. A entrada da estação ficou sobrecarregada e vidros do acesso as escadas rolantes foram quebrados. A polícia atirou bombas de gás lacrimogênio para dispersar as pessoas. Há registro de ao menos um ferido, atendido pelo Grupo de Apoio ao Protesto Popular. A polícia não informou se houve detidos.