Municípios atingidos pelo temporal passam por vistoria
Trabalho terá continuidade neste sábado com análise das manchas da inundação e uma visita aos moradores
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Um helicóptero da Brigada Militar com dois técnicos, um do DRH/Sema e outro do Grupo de Pesquisa em Desastres Naturais do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (GPDN/IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) realizou um sobrevoo pelos municípios de São Francisco de Paula, Riozinho e Rolante para identificar a situação do solo nessas regiões.
A engenheira ambiental Amanda Fadel, da DRH/Sema, informou que a proposta dos trabalhos das equipes é que seja desenvolvido um projeto de previsão de eventos climáticos para a região. O trabalho é realizado em parceria pelo GPDN/IPH da Ufrgs e com o Comando Ambiental da Brigada Militar. A engenheira ambiental Marcela Nectouz, da Somar, informou que os técnicos nos próximos dias farão novas visitas de campo para identificar zonas de escorregamentos do solo (chamadas de cicatrizes).
Doações
Na manhã desta sexta-feira, o dia foi de muito trabalho na sede do salão paroquial Cristo Rei, na avenida Getúlio Vargas, no Centro de Rolante. No local, um grupo de voluntários realizou a triagem das doações (roupas de bebê, sapatos, toalhas e panos de prato) recebidas de diversas partes do Estado. O vice-prefeito Régis Luiz Zimmer informou que o trabalho da prefeitura está concentrado nas áreas mais atingidas como Alto Rolante, Mascarada, Linha Reichert e os bairros Contestado e Rio Branco. Neste locais, segundo Zimmer, a o município realiza o recolhimento do lixo e dos móveis estragados pela enxurrada.
Também está sendo feita na cidade a limpeza dos bueiros e algumas localidade é retirada a lama. O vice-prefeito disse que os moradores precisam agora da doação de balcão de pias, guarda-roupas e armários de cozinha. As doações podem ser feitas pelo telefone (51) 3547.3108. Quem mora próximo de Rolante poderá entregar as doações no ginásio municipal de esportes na avenida Getúlio Vargas. A sexta-feira foi de trabalho para o casal Maria de Lourdes e Nildo Nunes, moradores do bairro Rio Branco. O aposentado lamentou a perda de móveis e dos colchões. “Nunca tinha visto nada igual na cidade”, comentou.