Municipários bloqueiam portões do Dmae em Porto Alegre
Objetivo é pressionar os servidores do departamento com a menor adesão à greve
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A divisão é responsável pelo conserto da rede de esgoto, tubulações, leitura de consumo, inspeção e recebimento de materiais do Dmae, entre outros. Segundo César Schunk, do comando de greve do departamento, o Dmae foi um dos poucos órgãos da prefeitura que "não parou". O Simpa calcula que a greve afete 90% das escolas e 70% dos hospitais e postos de saúde municipais.
Para a presidente do Simpa, Carmen Padilha, a expectativa é de que o prefeito José Fortunati assuma as negociações a partir de hoje e resolva o impasse entre servidores e Executivo. “Estamos preocupados com o fim da greve porque quem sai prejudicada é a população”, afirmou. Carmen acrescentou que a paralisação não é política e sim “o reflexo de uma categoria que não se deixa manipular”.
Os grevistas esperam sair no fim da manhã para se reunirem com grevistas da saúde e do magistério no Paço Municipal. Aderiram hoje à greve, que iniciou na última segunda feira, servidores do Departamento Municipal de Habitação (Demab), Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) e Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV).
Impasse
Em assembleia ontem, ss servidores municipais voltaram a rejeitar a proposta de reajuste salarial de 7% (6,51% imediato + 0,5% em dezembro) feita pela prefeitura. A categoria exige 18% de reposição salarial.