Municipários prometem greve se Câmara votar projetos de restruturação de Marchezan

Municipários prometem greve se Câmara votar projetos de restruturação de Marchezan

Pacote de ajuste fiscal tramita em regime de urgência no Legislativo

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Simpa realizou assembleia nesta quinta-feira

publicidade

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) manteve, na noite desta quinta-feira, o estado de greve deflagrado em 26 de abril e ameaçou iniciar uma paralisação caso algum projeto de restruturação, enviado pela Prefeitura, seja levado a plenário na Câmara de Vereadores. A decisão, unânime, saiu da assembleia da categoria, realizada na Casa do Gaúcho. O encontro reuniu centenas de servidores públicos da Capital.

Em regime de urgência, o Legislativo passa a avaliar, já nesta sexta, em uma comissão conjunta, propostas como a de extinção da licença-prêmio, pagamento de servidores até o 5º dia útil, alteração na data-limite para repasse à Previdência, além da alteração em dispositivos sobre pensão e auxílio-doença, por exemplo. Até 30 de junho, todos os textos devem ser votados em plenário. Em caso contrário, a pauta da Casa fica trancada.

O diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, foi taxativo ao afirmar que se algum projeto for votado impactando o plano de carreira dos servidores, a categoria vai entrar em greve. No fim de abril, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) entregou um pacote com 13 projetos de lei à Câmara de Vereadores. A intenção do governo é que as matérias sejam apreciadas pelos vereadores ainda no primeiro semestre.

No ano passado, o Simpa realizou uma greve de 40 dias também contra projetos que tramitavam na Câmara de Vereadores. Em 2018, o sindicato espera contar com apoio de pelo menos 22 vereadores para barrar as propostas do Executivo.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895