Nasa explica "dança" entre Terra e o aposentado telescópio especial Kepler
"Caçador de planetas" vai fazer "pega-pega" eterno com o globo terrestre
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O Kepler ocupa uma órbita mais longa que a Terra no entorno do Sol. Por conta disso, ele também circula mais devagar que o nosso planeta. Depois, em 2060 a Terra vai se aproximar cerca de quatro vezes a distância até a Lua.
A força gravitacional da Terra atrairá o Kepler e o colocará numa órbita mais próxima do astro rei. A partir daí, ele vai acelerar e se distanciar de "casa". Em 2117, o movimento se inverterá. O telescópio vai chegar na Terra e, a partir da interação gravitacional, voltará à sua órbita mais longa. A dança se repetirá ao longo de bilhões de anos.
Kepler mostrou que entre 20% e 50% das estrelas visíveis da Terra provavelmente tinham "pequenos planetas, talvez rochosos e de um tamanho similar ao da Terra, em uma região habitável", segundo a Nasa. Isso quer dizer que esses exoplanetas se localizam a distâncias de suas estrelas que tornariam possível que em sua superfície houvesse água em estado líquido, considerada essencial para a existência de vida.