Nasce bebê gerado com sêmen de pai morto no Paraná
Professora de Curitiba teve de entrar na Justiça para engravidar do marido vítima de câncer no ano passado
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De acordo com a mãe, o segundo nome é em homenagem ao marido. Como ele não tinha deixado uma autorização por escrito, conforme prevê a resolução 1.385, do Conselho Federal de Medicina (CFM), Kátia precisou recorrer à Justiça. O juiz Alexandre Gomes Gonçalves, da 13ª Vara Cível de Curitiba, autorizou, em maio do ano passado, que o material pudesse ser utilizado.
A professora e o marido haviam procurado a Clínica e Laboratório de Reprodução Humana e Andrologia (Androlab), em Curitiba, em 2008, antes mesmo de Niels receber o diagnóstico de câncer, em fevereiro de 2009. Ambos desejavam o filho e as tentativas de engravidar não eram bem sucedidas.
A decisão de congelar o sêmen foi tomada antes do início das sessões de quimioterapia. Ela conseguiu engravidar no fim de setembro do ano passado, na segunda tentativa, por meio da fertilização em laboratório e posterior introdução no útero da mãe. Apesar do posicionamento contrário do CFM, o juiz levou em consideração o desejo do casal.