No 1º dia de greve, servidores de Porto Alegre fazem protesto em frente à prefeitura

No 1º dia de greve, servidores de Porto Alegre fazem protesto em frente à prefeitura

Paralisação afeta áreas da educação, saúde e assistência social

Cláudio Isaías

Protesto em frente à prefeitura reuniu cerca de 200 pessoas

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No primeiro dia de greve, os servidores municipais de Porto Alegre realizaram um protesto em frente ao Paço Municipal, no Centro da cidade. A manifestação teve como alvo o pedido de saída do prefeito Nelson Marchezan Júnior. Cerca de 200 pessoas carregavam cartazes com a mensagem "Fora Marchezan". 

Com receio de que pudesse ocorrer a invasão do prédio da prefeitura, a Guarda Municipal reforçou a segurança e colocou um cordão de isolamento para impedir o acesso dos trabalhadores da Fasc, do DMLU, do Dmae e das escolas municipais que protestavam no local. O diretor geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Alberto Terres, informou que a paralisação começou às 7h e afetou a área da educação, os serviços de saúde como os hospitais de Pronto Socorro  (HPS) e Materno Infantil Presidente Vargas e a assistência social.



Depois do protesto, os trabalhadores seguiram em caminhada pelas avenidas Borges de Medeiros e Loureiro da Silva para acompanhar a votação na Câmara Municipal de Porto Alegre da admissibilidade ou não do pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior. Terres informou que a categoria estará presente na votação de dois projetos do Executivo municipal: o que institui o Regime de Previdência Complementar e o que modifica o cálculo do IPTU.

Com relação a greve dos municipários, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) disse que na área da educação apenas cinco de um total de 99 escolas paralisaram suas atividades hoje. Já em 54 instituições de ensino de Porto Alegre, segundo a secretaria, o movimento foi parcial e em 40 as aulas não foram prejudicadas.

Na área da saúde, a Secretaria Municipal da Saúde  (SMS) destacou que não foram registrados problemas nos serviços dos hospitais de Pronto Socorro e Materno Infantil Presidente Vargas e nas unidades de Pronto Atendimento Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul. Conforme a secretaria, foram registradas algumas ausências de servidores, mas que foram cobertos por outros funcionários. Uma falta foi registrada na Base de Operação do Samu em Belém Novo. Um motorista de uma ambulância decidiu aderir a paralisação.

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