No feriado do Dia do Trabalho, zoológico terá entrada gratuita

No feriado do Dia do Trabalho, zoológico terá entrada gratuita

Parque em Sapucaia do Sul comemora 50 anos

Correio do Povo

Parque em Sapucaia do Sul comemora 50 anos

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O Parque Zoológico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, em Sapucaia do Sul, terá acesso gratuito nesta terça-feira, feriado do Dia do Trabalho. A abertura ao público de graça é para comemorar o aniversário de 50 anos do espaço – criado pelo então governador do Estado, Leonel Brizola.

São esperados mais de 20 mil visitantes, das 8h30min às 17h. A estrutura de segurança e de atendimento médico será reforçada, e o acesso poderá ser controlado em caso de superlotação. Em parceria com a primeira-dama de Sapucaia do Sul, Sônia Ballin, será reeditada a campanha da doação voluntária de 1 quilo de alimento não perecível.

Para marcar a data, um fotolivro do Parque Zoológico será lançado. A publicação, com mais de 200 páginas, vai reunir a história da instituição, além de imagens de 90 das 129 espécies do plantel. O objetivo, segundo o diretor Luiz Carlos de Lima Leite, é fornecer uma fonte de pesquisa sobre a fauna nativa e exótica, além de um marco histórico do local que recebe, em média, mais de 30 mil visitantes por mês. As imagens foram realizadas pela equipe de fotógrafos da Secretaria Estadual de Comunicação e Inclusão Digital, com organização e coordenação da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. O Zoológico está situado na BR 116, km 252.

"A inauguração do Parque Zoológico ocorreu em maio de 1962 pelo governador Leonel Brizola. O local poderia ter sido um conjunto habitacional ou um distrito industrial. No entanto, houve a determinação de criar um parque de recreação pública", ressaltou o diretor da instituição, com base em registros históricos sobre o local.

Ocupando uma área de 50 hectares, o Zoo apresenta mais de mil exemplares de animais nativos e exóticos, entre aves, répteis, peixes e mamíferos. Mantém inclusive espécies nativas ameaçadas de extinção. Algumas se reproduzem no local.

Para a alimentação dos animais, são consumidas, mensalmente, cerca de 4 toneladas de carne, 17 toneladas de ração de diversas formulações e 30 toneladas de pasto verde, além de frutas, legumes e hortaliças.

Ao todo, 74 profissionais atuam no Zoo - tratadores, técnicos, atendentes, funcionários de limpeza, biólogos, veterinários, jardineiros, vigilantes e engenheiros agrônomos. Quarta-feira, assumirão 19 funcionários contratados emergencialmente. Um projeto de sustentabilidade feito em parceria com a Unisinos prevê economia e melhor uso da água e da energia elétrica. Serão investidos mais de R$ 17 milhões.

Elefante-indiano é uma das atrações

Entre as principais atrações do Zoológico estão o cisne-negro, espécie que encontra ótimas condições no parque (é comum vê-lo caminhando próximo dos visitantes), o elefante-indiano Pink, que chegou em 1964, e o mico-leão-da-cara-dourada, espécie nativa do Brasil que se encontra ameaçada de extinção e que está desde 2011 no local e já teve filhotes.

Além dos animais que foram trazidos de outras partes do mundo e do país, geralmente em trocas entre as instituições de proteção, e dos que nasceram no local, o Zoo de Sapucaia recebe muitos animais apreendidos. Mais de mil já foram encaminhados por órgãos ambientais e particulares ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Parque Zoológico.

As causas das apreensões são comércio ilegal, atropelamento, ataque de cães e choques elétricos, entre outras. "A maioria acaba sem condições de retornar à natureza", afirmou o diretor Luiz Carlos Leite. A lei complementar 140 repassou para os estados a responsabilidade, que era do Ibama, de dar destino aos animais dos Centros de Triagem. Com isso, a Fundação Zoobotânica tem mais responsabilidade.


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