Nova administração do Tribunal Regional do Trabalho toma posse

Nova administração do Tribunal Regional do Trabalho toma posse

O novo presidente tem como desafio a volta dos atendimentos presenciais e a inflação

Correio do Povo

Terceiro da esquerda para a direita, o novo presidente, desembargador Francisco Rossal de Araújo

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Tomou posse na tarde de sexta-feira a nova administração do TRT4 (Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região), em solenidade na sede do Tribunal, no bairro Menino Deus. A gestão do biênio 2021/2023 será presidida pelo desembargador Francisco Rossal de Araújo e terá o desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa como vice-presidente. Os desembargadores Raul Zoratto Sanvicente e Laís Helena Jaeger Nicotti tomaram posse como corregedor regional e vice, respectivamente. Os desembargadores João Paulo Lucena e Fabiano Holz Beserra assumiram a direção e a vice da Escola Judicial.

Natural de Alegrete, Araújo ingressou na magistratura em 1990, como juiz do Trabalho substituto da 4ª Região. Em 1993, assumiu a titularidade da 1ª VT (Vara do Trabalho) de Erechim. Também foi titular da VT de São Gabriel, da 27ª VT de Porto Alegre, da VT de Rosário do Sul e da 16ª VT de Porto Alegre. Tomou posse como desembargador em 2012. Atuou como vice-presidente do TRT4 na última gestão (biênio 2019/2021). "O poder judiciário trabalhista tem dentro da sociedade uma função fundalmental que é tão importante quanto criar riqueza: é saber distribuir a riqueza", declarou o presidente.

O TRT4 sofre com a falta de servidores há alguns anos, são mais de 400 cargos em aberto devido à restrição orçamentária. Ainda assim, Araújo avalia como positivo o desempenho da justiça do trabalho. "Nós conseguimos manter as portas abertas, ainda que virtualmente, sem grandes prejuízos para a população e nos orgulhamos disso. O meu desafio é fazer o retorno da atividade plena e não apenas telepresencial", destacou.

Há um grande número de atos processuais represados, que não puderam ser realizados durante a pandemia. "Já temos um plano de ação imediata para tentar colocar isso em dia o mais rapidamente possível", afirmou Araújo. Outra preocupação do novo presidente é a volta da inflação. "A inflação corrói os salários e as negociações coletivas, que é outro papel do nosso tribunal, certamente serão muito importantes para, no mínimo, recompor o poder de compra dos trabalhadores", enfatizou.


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