Nova etapa do estudo sobre prevalência da Covid-19 no RS segue até segunda

Nova etapa do estudo sobre prevalência da Covid-19 no RS segue até segunda

Pesquisadores irão aplicar 4,4 mil testes rápidos em nove cidades gaúchas neste fim de semana

Cláudio Isaías

Pesquisadores irão aplicar testes rápidos em nove cidades gaúchas

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O estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid) que está em sua oitava etapa de entrevistas e testes rápidos começou nesta sexta-feira e prosseguirá até a próxima segunda-feira em nove cidades gaúchas, totalizando 4,5 mil testes rápidos. Além disso, os entrevistadores da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) vão aplicar questionários sobre hábitos durante o isolamento social. Na manhã de hoje, os pesquisadores estiveram no bairro Partenon, zona Leste de Porto Alegre, e foram de casa em casa fazer os testes. A iniciativa também foi realizada no período da tarde nos bairros Restinga e Lageado, na zona Sul.

A professora Helena Schirmer, coordenadora do Centro de Biomedicina da UFCSPA, disse que além do teste (a retirada de uma gota de sangue da ponta do dedo) os entrevistadores questionaram os moradores sobre as atividades que realizaram durante o isolamento social e se apresentaram sintomas da Covid-19. A pesquisa é feita nas cidades de Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana.

Segundo Helena, os entrevistadores questionam se as pessoas haviam tido sintomas da doença como febre, dor de garganta ou tosse. Ela explicou que o trabalho tem boa receptividade, principalmente nas periferias das cidades. "Tivemos no começo, nas chamadas zonas nobres, uma desconfiança dos moradores em função da questão de segurança. Existe sempre um receio de que não são pesquisadores", ressaltou. Segundo ela, os resultados desta etapa da pesquisa serão divulgados na próxima semana pelo governo do Estado.    

O Epicovid19 é coordenado pelo governo do Estado e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mobilizando uma rede de 12 universidades federais e privadas: Imed Passo Fundo, as universidades de Caxias do Sul, de Passo Fundo (UPF), de Santa Cruz do Sul (Unisc), do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Ufcspa, Federal de Santa Maria (UFSM), Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana), Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), La Salle (Unilasalle/Canoas) e Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí). O estudo, com custo estimado em R$ 1,5 milhão, tem apoio da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.

 


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