Nove pessoas ficam feridas com fogos em Porto Alegre

Nove pessoas ficam feridas com fogos em Porto Alegre

Smic recolheu 11,3 mil artigos pirotécnicos deste o dia 10 de dezembro

Correio do Povo

Seis casos foram atendidos no Hospital de Pronto Socorro

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Nove pessoas ficaram feridas por fogos de artifícios e necessitaram de atendimento médico na virada do Ano Novo, entre a noite de terça-feira e madrugada de quarta, em Porto Alegre. Seis casos foram atendidos no Hospital de Pronto Socorro (HPS), sendo que nenhum deles foi considerado grave. Já o Hospital Cristo Redentor (HCR) recebeu três. Os nove feridos já receberam alta.

Na virada de 2013, seis pessoas foram internadas nas duas instituições de saúde. De acordo com os hospitais, os números normalmente caem, ano a ano, em função de uma aparente conscientização da população. Não foi, porém, o que ocorreu nessa virada de ano.

Apreensão

Na terça, a fiscalização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) apreendeu 2.640 artigos pirotécnicos comercializados no estacionamento de um supermercado, na avenida João de Oliveira Remião, no bairro Lomba do Pinheiro. A ação foi provocada por denúncia. Como a atividade não estava regulamentada, o estabelecimento recebeu multa no valor de R$ 2.510,65.

Desde o dia 10 de dezembro, com o aumento das ações, os agentes inspecionaram 223 locais, onde recolheram 11.345 artigos pirotécnicos. Em 2013, foram recolhidos 11.863 itens em 295 vistorias. O diretor da Divisão de Fiscalização da Smic, Rogério Teixeira Stockey, constatou que no ano passado houve uma conscientização a respeito do perigo dos fogos.

“O total de produtos apreendidos foi inferior ao registrado em 2012, quando recolhemos 38,2 mil itens”, frisou. O número de denúncias recebidas também foi menor: 21 em 2013 contra 102 no ano passado.

O titular da Smic, Humberto Goulart, alerta para os perigos e cuidados necessários com esses artigos que só podem ser vendidos para maiores de idade. “É preciso muita cautela e observar as instruções para evitar tragédias como mortes e amputações”. Stockey aconselha a nunca deixar esse tipo de explosivo ao alcance das crianças. “Mesmo no caso de bombinhas é preciso ter a supervisão de um adulto”, destacou.



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