Novo aplicativo de caronas pagas começa a operar nesta terça em Porto Alegre

Novo aplicativo de caronas pagas começa a operar nesta terça em Porto Alegre

WillGo será uma nova alternativa de transporte na Capital

Ananda Müller / Rádio Guaíba

WillGo, novo aplicativo de caronas pagas começa a operar nesta terça em Porto Alegre

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O aplicativo indiano WillGo passa a operar a partir de amanhã em Porto Alegre com o objetivo de se tornar uma alternativa ao Uber. O serviço de caronas pagas funciona de forma semelhante ao Uber, mas se diferencia na forma de pagamento e na possibilidade de agendar corridas, por exemplo. O WillGo já opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

Porto Alegre vai ser a quinta cidade a receber o serviço. Nos primeiros 30 dias de atuação na cidade, os usuários que se cadastrarem serão classificados como premium e terão desconto de 5% em todas as corridas, durante um ano. O app usa tarifas fixas, mudando apenas de acordo com a categoria de veículo escolhida – black, smart, SUV, blindado ou moto.

Além disso, os usuários podem solicitar a entrega de documentos e objetos, com qualquer veículo. Os usuários também podem montar uma lista com os motoristas preferidos, para corridas futuras. Já o motorista parceiro paga taxas trimestrais ou anuais para receber a licença de atuação, sem descontos em cada viagem.

EPTC vai atuar com mesmo rigor ao WillGo

A Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) garantiu que vai atuar, em relação ao WillGo, do mesmo modo como já age com o Uber. Conforme a assessoria de comunicação da empresa pública, um projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre ainda em maio proíbe a atuação de todo e qualquer serviço de transporte de passageiros não regulamentado pela Empresa. Desse modo, os motoristas do WillGo estão sujeitos a multa e recolhimento do veículo.

O prefeitou José Fortunati encaminhou, no mês passado, outro projeto à Casa prevendo a regulamentação de caronas via aplicativo, mediante as devidas cobranças de taxas e identificação junto à EPTC. A pauta, no entanto, precisa passar por quatro comissões técnicas até chegar a plenário.

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