Num primeiro momento, Beneficência Portuguesa reabrirá com atendimento privado e planos

Num primeiro momento, Beneficência Portuguesa reabrirá com atendimento privado e planos

Previsão inicial é que local seja aberto no dia 1º de agosto com 22 leitos

Henrique Massaro

Previsão inicial é que local seja aberto no dia 1º de agosto com 22 leitos

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Os primeiros espaços do Hospital Beneficência Portuguesa depois de ser assumido pela Associação Beneficente São Miguel (ABSM), de Gramado, devem ser abertos no dia 1º de agosto. Caso se confirme, a inauguração atenderá a previsão feita quando a entidade oficializou a gestão, no dia 9 de julho. Apesar isso, haverá uma redução na previsão inicial e a abertura contará com 22 leitos de internação e um pronto atendimento. A característica nesse primeiro momento será de um local privado e por planos de saúde.

Inicialmente, a ideia era que fossem abertos 67 leitos. A possibilidade não se concretizou devido às chuvas das últimas semanas, explica o diretor executivo da ABSM, Ricardo Pigatto. De acordo com ele, esses espaços já estão finalizados, porém algumas infiltrações atrapalharam o processo. Ainda segundo Pigatto, os 22 leitos que já devem ser abertos estão localizados no quarto andar do Hospital Beneficência dependem apenas da vigilância sanitária, que poderá inspecionar os locais a partir da próxima segunda-feira.

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A previsão, conforme o diretor, é de que os próximos espaços sejam encaminhados ao longo do mês de agosto. Entre eles, haverá leitos referentes ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas a sua inauguração ainda depende de uma negociação com a Prefeitura, que encerrou o contrato com o Beneficência no ano passado em função das dívidas da entidade com o município.

Ainda segundo Pigatto, a administração, que está atualizando o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), deve fazer uma contraproposta e apresentar ao Executivo. No final de maio, o secretário de Saúde, Erno Harzheim, disse que o valor devido pelo Hospital ao município era de menos de 5% do seu passivo total. À época, relatório do Hospital Sírio-Libanês apontou que a instituição devia cerca de R$ 100 milhões para todos os seus credores.

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