Obra no Mercado Público fechará dois acessos à estação da Trensurb

Obra no Mercado Público fechará dois acessos à estação da Trensurb

Trabalho de remoção de parte do telhado deve durar três semanas

Rádio Guaíba e Correio do Povo

Trabalho de remoção de parte do telhado deve durar três semanas

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A remoção de parte do telhado do Mercado Público de Porto Alegre vai exigir o fechamento de dois acessos à Estação Mercado da Trensurb junto ao prédio histórico, em períodos diferentes, que devem totalizar três semanas.

A entrada da estação na avenida Júlio de Castilhos próxima à avenida Borges de Medeiros está fechada desde essa manhã. Em um segundo momento, as obras de recuperação do Mercado vão ocasionar o fechamento da entrada da Estação Mercado mais próxima ao terminal de ônibus da Praça Parobé. Já os acessos localizados do outro lado, sob o arco, na Praça Revolução Farroupilha, não serão afetados.

Na manhã desta segunda, a Júlio de Castilhos foi bloqueada, pela manhã, em duas das quatro pistas, devido à presença de um guincho utilizado na obra de cobertura. O congestionamento se refletiu até na avenida Siqueira Campos. A retirada do telhado exige restrições parciais no trânsito, ao longo de 30 dias. Na semana passada, houve um primeiro bloqueio em meia pista da avenida Borges de Medeiros.

Incêndio no Mercado Público

Na noite de 6 de julho de 2013 o Mercado Público ardia em chamas. Um incêndio na parte superior do prédio histórico mobilizou bombeiros de diversas guarnições para combater o fogo. O combate às chamas levou quase duas horas. O fogo consumiu parte do segundo andar do edifício de 144 anos. As investigações da Polícia chegaram a conclusão de que o incêndio foi provocado por uma fritadeira elétrica que ficou ligada na cozinha do restaurante Atlântico, loja 46, localizado no segundo pavimento.

Etapas de restauração

Nessa segunda-feira a empresa contratada para restaurar a estrutura metálica do Mercado instalou um guindaste na avenida Borges de Medeiros para começar a obra. A previsão da empreiteira é de retiradas das estruturas danificadas pelo fogo nos próximos dois meses e recuperação do telhado de metal em até quatro meses.

A terceira etapa, que será a de reforma dos sistemas elétrico, hidráulico e de refrigeração, é a mais atrasada segundo o arquiteto Luiz Merino Xavier. As empresas que realizaram a restauração na década de 1990 estão atualizando os projetos. “Essas três companhias têm know-how para atualizar os projetos dessas redes. Um orçamento estimado, até porque precisamos enviar previsão de custo ao Ministério da Cultura, é de que vai custar aproximadamente R$ 7 milhões”, destaca um dos responsáveis pelo grupo das obras do PAC Cidades Históricas na Capital.

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