Obras de reparo alteram o trânsito no “viaduto da Santa Casa”, em Porto Alegre

Obras de reparo alteram o trânsito no “viaduto da Santa Casa”, em Porto Alegre

Bloqueios parciais ocorrerão por cerca de 40 dias no Centro para melhorias preventivas e estruturais

Correio do Povo

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Desde a manhã desta segunda-feira, há bloqueios parciais em ruas do Centro de Porto Alegre próximas ao viaduto Loureiro da Silva, conhecido como “viaduto da Santa Casa”, que passa por obras de reparo. Situado entre as avenidas João Pessoa e Salgado Filho, o local passará por intervenções estruturais por equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), das 9h às 18h, durante cerca de 40 dias.

As equipes da DW Engenharia, contratada pela SMSUrb, substituirão as juntas de dilatação da estrutura sobre os pilares. Estes componentes também são conhecidos como juntas de movimento que servem para absorver os impactos causados pelo trânsito. Esta é mais uma etapa do serviço de revitalização iniciado pela prefeitura, que fez a limpeza do viaduto, pequenos reparos na estrutura e no passeio. “Como ocorreu em outros viadutos, como o Dom Pedro I (bairro Praia de Belas) e o Tiradentes (entre os bairros Rio Branco e Santa Cecília), a prefeitura faz reparos, limpeza e manutenção e, posteriormente, lança um edital para que a iniciativa privada possa adotar. E tem dado certo”, conta o titular da pasta, Marcos Felipi Garcia.

A rede de lojas de conveniência Alegrow, que já revitalizou a Travessa Mário Cinco Paus, adotou o local. A empresa terá como contrapartida a instalação de um estabelecimento embaixo do viaduto. O contrato terá duração de cinco anos, podendo ser prorrogados por mais cinco. O investimento dos adotantes será de R$ 100 mil para a instalação e outros R$ 400 mil para as melhorias. Segundo a Alegrow, o espaço contará com iluminação cênica ou de LED, plano de acessibilidade, pintura colorida, recuperação dos espaços de passeio para pedestres e paisagismo.

O secretário da SMSUrb ressaltou que os trabalhos são preventivos para que a empresa adotante possa fazer as intervenções necessárias com segurança. “As melhorias servirão para absorver o impacto no fluxo de veículos e também contribuir com a questão térmica. Tudo isso para evitar problemas estruturais futuros”, garante Garcia.

Trânsito

Para possibilitar o serviço, os bloqueios ocorrem em meia pista, dos dois sentidos, também à noite, para o concreto poder secar. Agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) monitoram a região para reduzir o impacto na mobilidade. “As faixas do meio serão bloqueadas, em princípio, por 20 dias. Na sequência, estas pistas serão liberadas e, por outros 20 dias, trabalharemos nas faixas laterais”, projeta o secretário. Os reparos terão durabilidade de 10 a 15 anos, segundo Garcia.

Um trabalho de avaliação é realizado no viaduto Imperatriz, próximo ao Parque Farroupilha (Redenção), que poderá ser o próximo a passar por um processo de revitalização e adoção.


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