Obras do novo trecho da ciclovia da Ipiranga estão 80% finalizadas

Obras do novo trecho da ciclovia da Ipiranga estão 80% finalizadas

Depois de pronta, trecho total na avenida passará a ser de 3.150 metros destinados para ciclistas

Cláudio Isaías

Equipes acertavam os detalhes para a compactação da brita colocada no trecho

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As obras de ciclovia que estão sendo realizadas na avenida Ipiranga, entre as ruas João Guimarães e Silva Só, no sentido bairro/Centro, estão com 80% dos trabalhos concluídos. Na manhã desta quinta-feira, as equipes acertavam os detalhes para a compactação da brita colocada no trecho. O próximo passo será colocação do asfalto ao longo dos 400 metros da estrutura.

Em razão dos trabalhos realizados foi necessário o bloqueio de uma das quatro faixas da avenida Ipiranga, na altura do ginásio da Brigada Militar, no sentido bairro/Centro. A construção da ciclovia iniciou em fevereiro deste ano. O valor de aproximadamente R$ 640 mil foram financiados pela construtora Melnick Even, em contrapartida aos empreendimentos Grand Park Lindóia e Hom Nilo Peçanha.

Com a conclusão do trecho, a ciclovia da avenida Ipiranga passará a ter 3.150 metros - da avenida Beira-Rio até a rua João Guimarães (sem levar em consideração mudanças de lado pelo eixo).



Mais ciclovias

Com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte e dotar a cidade de uma rede cicloviária que propicie segurança e comodidade ao ciclista, Porto Alegre aprovou em 2009 o Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI).

Em 2003, uma pesquisa feita pela prefeitura menos de 1% das viagens diárias dos moradores de Porto Alegre eram realizadas com bicicleta. Na época, os estudos demonstraram que uma rede completa de ciclovias e bicicletários que permitissem circular e estacionar com conforto e segurança, poderia fazer com que 10% dessas viagens se realizassem por bicicleta - cerca de 300 mil viagens por dia no ano de 2022. 

Os estudos foram consolidados em uma minuta de projeto de lei encaminhado à Câmara de Vereadores, que aprovou o PDCI por meio da Lei Complementar 626 em 15 de julho de 2009. Entre os instrumentos previstos estava a criação de uma rede cicloviária estrutural que cobrisse todo o território da cidade composto por 495 km de vias que deveriam necessariamente receber ciclovias ou ciclofaixas.

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