OMS recomenda que grávidas evitem viagens para áreas afetadas por zika
Organização alerta sobre os riscos de má-formações congênitas relacionados ao vírus
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Para a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, "não temos que esperar até que tenhamos provas definitivas", antes de desaconselhar viagens para zonas afetadas pela zika às mulheres grávidas. "A microcefalia é apenas uma das anormalidades congênitas documentadas que se associam ao fato de contrair zika durante a gravidez", afirmou.
O vírus da zika está presente na América Latina. Acredita-se que tenha causado pelo menos centenas de casos de microcefalia em bebês de mães infectadas. Esta má-formação grave e irreversível é caracterizada por um tamanho anormalmente pequeno do crânio em recém-nascidos.
O Brasil detectou no final de 2015 um aumento incomum nesta malformação congênita na região nordeste. A microcefalia danifica o cérebro e limita o desenvolvimento motor e intelectual.