OMS registra desaceleração de novos casos e mortes por Covid-19 no mundo

OMS registra desaceleração de novos casos e mortes por Covid-19 no mundo

Mais de 1,7 milhão de novos casos de Covid-19 e 39 mil mortes foram contabilizadas na semana passada

AFP

Primeiro óbito por Covid-19 foi registrado em Santa Vitória do Palmar

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A pandemia de Covid-19 registra uma desaceleração na maioria das regiões, sobretudo no continente americano, de acordo com os dados semanais publicados nesta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais de 1,7 milhão de novos casos de Covid-19 e 39 mil mortes foram contabilizadas na semana passada (17-23 de agosto), o que significa uma queda de 5% nos contágios e de 12% dos óbitos na comparação com o período anterior (10-16 de agosto).

A desaceleração foi registrada em todas as regiões, com exceção do sudeste asiático e no Mediterrâneo oriental. O continente americano é a região onde a epidemia registrou a desaceleração mais intensa, com uma queda de 11% dos novos casos e de 17% das mortes, em boa parte graças a uma propagação mais lenta nos Estados Unidos e Brasil, os dois países mais afetados do mundo.

Mas vários países e territórios do Caribe relataram um forte aumento de casos e mortes nos últimos sete dias, algo que, de acordo com a OMS, pode ser parcialmente motivado pela retomada do turismo. O sudeste asiático, segunda região mais afetada, registrou um aumento de 4% de novos casos e mortes na semana passada.

A Índia continua sendo o país mais afetado na área, com 455 mil novos casos constatados na semana. O número de novos casos no Mediterrâneo oriental também avançou 4%, mas o número de mortes caiu (-5%), o que significa que a região registrou a sexta queda semana consecutiva.

Na Europa, onde o número de novos casos aumentou nas últimas semanas, o ritmo registrou leve desaceleração, segundo a OMS. O número de mortes semanais na Europa diminuiu 12%. A OMS destaca, no entanto, que nem todos os países europeus registraram queda. A Espanha, por exemplo, teve um aumento semanal de 200% do número de mortes.


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