Operários paralisam atividades no canteiro de obras da Refap
Pelo menos dois mil cruzaram os braços em protesto contra demissões
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Os operários trabalham para a empresa Ernesto Woebcke, responsável pela obra. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC), seis operários foram demitidos sem justa causa, na semana passada, por reivindicarem aumento salarial. Ainda de acordo com o sindicato, os trabalhadores permanecerão de braços cruzados até que representantes da empresa discutam com uma comissão as reivindicações dos operários.
O grupo pede aumento salarial, além de R$ 100 por assiduidade, R$ 150 de vale-rancho, seis meses de estabilidade aos representantes da Comissão de Trabalhadores do sindicato, 65% de horas extras de segunda a sábado, além do fim do assédio moral.
A Brigada Militar (BM) acompanha a paralisação, que até o momento não gerou problemas para o tráfego de veículos.