Operários paralisam atividades no canteiro de obras da Refap

Operários paralisam atividades no canteiro de obras da Refap

Pelo menos dois mil cruzaram os braços em protesto contra demissões

Laira Souza / Correio do Povo

Os operários trabalham para a empresa Ernesto Woebcke, responsável pela obra

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Pelo menos dois mil trabalhadores da construção civil paralisaram as atividades, desde as 7h desta terça-feira, no canteiro das obras de reforma da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na região Metropolitana. Eles ocupam a avenida Antonio Frederico Ozanan, no Distrito Industrial, em protesto contra a demissão de colegas.

Os operários trabalham para a empresa Ernesto Woebcke, responsável pela obra. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC), seis operários foram demitidos sem justa causa, na semana passada, por reivindicarem aumento salarial.  Ainda de acordo com o sindicato, os trabalhadores permanecerão de braços cruzados até que representantes da empresa discutam com uma comissão as reivindicações dos operários.

O grupo pede aumento salarial, além de R$ 100 por assiduidade, R$ 150 de vale-rancho, seis meses de estabilidade aos representantes da Comissão de Trabalhadores do sindicato, 65% de horas extras de segunda a sábado, além do fim do assédio moral.

A Brigada Militar (BM) acompanha a paralisação, que até o momento não gerou problemas para o tráfego de veículos.

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