Operação Golfinho deve destinar 4,6 mil policiais militares ao Litoral

Operação Golfinho deve destinar 4,6 mil policiais militares ao Litoral

Previsão é de que agentes passem a atuar a partir de 14 de dezembro nas praias gaúchas

Karina Reif / Correio do Povo

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Com previsão de inovações nas áreas de inteligência, a Operação Golfinho da próxima temporada deverá contar com cerca de 4,6 mil policiais militares nas praias gaúchas, número semelhante ao do verão passado. “Iremos incrementar o planejamento e aumentar as equipes de fiscalização de trânsito para reduzir o número de acidentes”, informou o subcomandante- geral da Brigada Militar (BM), coronel Altair de Freitas Cunha.

Algumas cidades com maior incidência de criminalidade durante o período de férias, como Arroio do Sal, com registros de tráfico de drogas, serão priorizadas. Cunha estima que a operação comece no dia 14 de dezembro. Segundo ele, o governo do Estado já orçou os gastos, com previsão de pagamento de diárias para a equipe. “Está tudo ajustado com a Secretaria da Fazenda”, explicou.

Em fase de testes e de treinamento, o efetivo de mais de mil salva-vidas que deve trabalhar no verão estará definido até dezembro. Cerca de 500 novos militares demonstraram interesse em integrar a equipe e outros 500 que já atuaram na Operação Golfinho passarão por uma reciclagem. As vagas devem ser complementadas ainda por civis. O subcomandante esclareceu que o calendário foi atrasado em razão da morte do soldado Guilherme Severino Severo, de 22 anos, durante uma avaliação em Cidreira. “Tivemos uma fatalidade e devemos recomeçar os testes na semana que vem. O local de treinamento será mudado para Tramandaí”, informou.

Como faz todos os anos, a Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf) entregará um documento para a Brigada Militar, até novembro, para pedir condições mínimas de trabalho aos policiais. “A nossa preocupação é com alojamentos, falta de equipamentos, como coletes à prova de balas e viaturas. Também reivindicamos que as diárias sejam pagas com antecedência”, destacou o presidente da entidade, Leonel Lucas.

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