Operação Golfinho registra 241 salvamentos durante final de semana no Litoral Norte
Guaritas com maiores registros de casos foram a 2 e 9, em Torres
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Segundo o major Everton de Souza Dias, chefe da comunicação da Operação Golfinho, o comportamento dos banhistas foi o que mais influenciou nestes números. “Após a ressaca, o mar ficou mais raso na área de proximidade da areia e os veranistas acabam por entrar mais fundo, correndo maior risco”, explicou. A orientação é de que as pessoas fiquem na faixa mais próxima da areia, evitando cair em um buraco, e que respeitem a sinalização das bandeiras nas guaritas. Inclusive a preta, que indica que o banho não é permitido, tem sido afixada dentro do mar, para garantir a atenção do veranista.
Ele destacou ainda que no final de semana foram registradas algumas situações que a sinalização do salva vidas não foi respeitada pelos banhistas. “O apito serve para indicar que a pessoa se encontra em uma área de risco. Esse aviso deve ser respeitado para a segurança do próprio banhista”, afirmou. Outra dica é, ao chegar à praia, sempre conversar com o salva vidas sobre os pontos mais seguros para o banho e se houve alguma alteração que necessite de atenção especial, como buracos ou repuxos. “Prudência é essencial no mar”, enfatizou.
Com as praias lotadas, neste final de semana, foi possível ver em muitas oportunidades a passagem do helicóptero da Brigada Militar sobre o mar, o que chamou a atenção dos veranistas. O sobrevoo foi de monitoramento das praias.
Desde que as ações da Operação Golfinho tiveram início, em 17 de dezembro, foram 957 salvamentos, o que representa 56% do total da edição anterior, que totalizou 1.699 ocorrências. Segundo o relatório, o maior número de ocorrências envolve jovens entre 11 e 20 anos, diferente de outros anos, quando a faixa etária era maior. Os horários mais perigosos são entre 16h30min e 19h.