Operação Golfinho registra 355 salvamentos no RS
Praia com maior índice de ocorrências é Capão da Canoa
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“Este decréscimo se deve sobre tudo, às intervenções preventivas dos salva-vidas. Este viés de pró-atividade está, gradativamente, auxiliando na construção de uma cultura social fundamentada em ações e atitudes voltadas à prevenção. No Corpo de Bombeiros Militar, e na Operação Golfinho especificamente, o salva-vidas prima pela orientação e educação do banhista ao invés de somente efetuar o salvamento. O trabalho de prevenção tem ajudado muito a reduzir as ocorrências de salvamentos nos últimos anos”, revelou o tenente coronel Marcelo Maya, Coordenador da 47º Operação Golfinho.
O dia 1º de janeiro segue com o maior número de salvamentos realizados nestes 20 dias, com 123, sendo 110 no Litoral Norte. Destes, 27 em Capão, dez foram registrados em Rio Grande, no Litoral Sul, e três nas cidades de Arambaré, Tapes e Barra. Já no dia 31 de dezembro houve um registro de 65 salvamentos. Nos demais dias, foram realizados entre 2 e 26 salvamentos.
Em relação ao ano passado, no mesmo período, ocorreu um aumento de 26,9%, quando foram realizados 245 salvamentos. A Brigada Militar, no entanto, considera que o veraneio passado foi atípico, com uma considerável redução de salvamentos. Nestes primeiros 20 dias de operação foram registrados 5 óbitos em locais balneáveis, onde não havia posto de salva-vidas instalado, e 5 óbitos em locais não balneáveis.
A Brigada Militar considera como fator importante e que deve ser considerado que foram realizadas mais de 11.141 intervenções preventivas, sejam elas verbais ou através do apito. Este tipo de expediente é feito quando os salva-vidas quando percebem que um banhista está próximo a algum local de risco. O balneário com maior número de intervenções foi Torres representando 15,1% do total realizado até o momento.