Operação Golfinho registra 50% menos salvamentos até fevereiro
Foram 593 ações de socorro contra 1.160 no mesmo período do ano passado
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O número caiu, segundo a coordenação da Operação Golfinho, por dois motivos. O primeiro por causa do incremento nas ações de prevenção, como a maior utilização do apito pelos salva-vidas e na restituição da bandeira de cor preta. O tempo e a condição da água também contribuíram. Na primeira quinzena de janeiro do ano passado, a condição do mar era de limpidez e mais propício à formação de correntes. Como o verão de 2016 está mais nublado e chuvoso, há também uma menor circulação de pessoas dentro da água.
A estatística considera apenas ocorrências em áreas onde há a presença de salva-vidas e no horário de funcionamento das guaritas. Afogamentos em outros locais e períodos não entram na contabilidade. Até o momento ocorreram 59 mortes por afogamento em áreas não cobertas pelo serviço de salvamento aquático, 97% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado (30 mortes). Um corpo segue desaparecido nas águas desde o dia 24 de dezembro. A vítima é um homem de 28 anos do município de Agudo.