Operação Golfinho termina neste final de semana

Operação Golfinho termina neste final de semana

Temporada de verão teve redução de 50% no número de mortes e salvamentos

Bibiana Borba / Rádio Guaíba

Temporada de verão teve redução de 50% no número de mortes e salvamentos

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O reforço de salva-vidas e policiamento nas praias gaúchas chega ao fim neste domingo, com o encerramento da Operação Golfinho do verão 2015/2016.

Neste ano, a Brigada Militar comemora uma redução de cerca de 50% no número de salvamentos e mortes por afogamento no Estado, em relação ao ano passado. O balanço mais recente contabiliza 842 resgates e seis mortes, a metade dos registros da temporada anterior.

Apesar de pequena redução do número de guaritas e PMs neste ano, o coordenador da operação, Major Julimar Fortes, atribui os bons resultados ao trabalho de conscientização. “Certamente, isso traduz que o trabalho e as estratégias do Comando para a operação, com relação ao trabalho preventivo através de sinalizações e uma aproximação maior com o banhista, trouxe esse resultado. Também podemos atribuir à conscientização das pessoas de que precisam adotar uma postura mais cautelosa, consigo ou crianças, desde o simples cuidado de tomar banho mais próximo a uma guarita com salva-vidas”, observou.

Já em locais considerados impróprios para banho e não monitorados pela Operação Golfinho, chamou a atenção a elevação do número de afogamentos neste ano. O total registrado já havia quase dobrado apenas até o final de janeiro, de 24 para 42 mortes em locais como arroios e açudes. A BM não tem registros do total de casos até agora.

Dentro da operação, 1.080 mil salva-vidas trabalharam desde a segunda quinzena de dezembro em 329 guaritas distribuídas nos litorais Norte e Sul, além de trechos de águas internas. O efetivo já havia sido reduzido em 8% desde o dia 15 de fevereiro.

A partir de segunda-feira, não haverá mais monitoramento à beira do mar e locais de águas internas. A possibilidade de convocação de salva-vidas no feriadão de Páscoa ainda será avaliada. Já o policiamento volta a ficar a cargo das equipes locais, enquanto os brigadianos deslocados voltam às cidades de origem, a maioria no interior do Estado. 

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