Operação Papai Noel fiscaliza comércio irregular em Porto Alegre

Operação Papai Noel fiscaliza comércio irregular em Porto Alegre

Ação integrada entre SMDE, Guarda Municipal e Brigada Militar deve ocorrer nas ruas da Capital até 31 de dezembro

Sidney Jesus

Ação integrada entre SMDE, Guarda Municipal e Brigada Militar deve ocorrer nas ruas da Capital até 31 de dezembro

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A atividade informal cresce a cada dia em Porto Alegre devido à pandemia do coronavírus, ao desemprego e a crise econômica. O  número de ambulantes ilegais, os chamados “camelôs”,  ainda é grande na Capital, mesmo com oferta de regularização feita pela prefeitura há dois anos. O comércio ambulante tem se tornado um problema tanto para pedestres quanto para lojistas. Os camelôs estão espalhados por vários bairros da cidade, principalmente em pontos da região central. É possível encontrá-los ocupando as  calçadas, atrapalhando o fluxo de pessoas nas ruas e dificultando o acesso de clientes às lojas, e as vezes em lugares estratégicos longe da fiscalização. 

Nas áreas mais movimentadas, como a rua dos Andradas, no Centro da Capital, eles vendem todo o tipo de produtos, como frutas, roupas, calçados, aparelhos eletrônicos, relógios, entre outras mercadorias. É possível ver a concorrência desleal entre comerciantes e camelôs e abundância de produtos falsificados. Nem mesmo a presença de policiais militares por perto impede o comércio informal em pontos de ilegalidade. Os camelôs disputam espaço com a concorrência, expõem seus produtos em lençóis no chão e alguns aceitam até cartão de crédito na compra de suas mercadorias. 

Para combater o comércio irregular em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) inicia, na próxima sexta-feira, a Operação Papai Noel -  ação integrada com a Guarda Municipal e a Brigada Militar.  A operação, que seguirá até 31 de dezembro, visa coibir a comercialização de produtos ilegais e sem procedência, que colocam em risco a saúde dos consumidores e impactam as atividade do comércio legalizado. 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) alinhou as ações após reunião com entidades representativas do comércio, como o Sindilojas, Fecomércio e Sindióptica, além da Polícia Civil e a Receita Federal. 


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