Operação previne afogamentos no feriado prolongado

Nem só as estradas são alvo de operações neste feriado prolongado da Proclamação da República. Na orla, também serão feitas ações especiais para prevenir afogamentos. O Corpo de Bombeiros do Litoral e das cidades com lagos ou rios reforçou o efetivo de salva-vidas e colocou a postos equipes de combate a incêndio, com caminhões-tanques e ambulâncias.

De acordo com o comandante dos bombeiros do Litoral Norte, tenente-coronel Rogério Alberche, haverá um rodízio das turmas em treinamento na praia para a Operação Golfinho. O mesmo tipo de iniciativa deve ocorrer no Litoral Sul e em águas internas (rios, lagos e açudes).

Este ano, salientou Alberche, a novidade da Operação Golfinho é a divisão em duas turmas para o curso preparatório. O treinamento está sendo ministrado no Litoral Norte, no Sul e na Capital e a operação começa em 17 de dezembro. No Norte, cerca de 400 profissionais da primeira turma começaram o treinamento em 31 de outubro e irão até o próximo dia 20. No dia seguinte, outra turma começa o curso. “Pelo menos metade desse efetivo (200 salva-vidas) atuará neste feriado prolongado", disse. “Eles não estarão em todas as guaritas, mas naquelas de maior movimento”, ressaltou.

Orientação

Nas praias de Cidreira, Tramandaí, Capão da Canoa e Torres, onde ocorrem os treinamentos, os salva-vidas estarão nas guaritas de maior concentração de pessoas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros ficará rodando as praias para verificar se há necessidade de colocar uma dupla de salva-vidas em um determinado balneário. Se existir, será aberta uma guarita. O tenente-coronel aconselha os banhistas a ficarem em locais com guaritas e a buscarem a orientação dos salva-vidas.

Além disso, é preciso observar as cores das bandeiras. A verde significa que o banho de mar está liberado, mas com prudência. A bandeira amarela é para o banhista ter atenção ao entrar no mar e a vermelha indica banho desaconselhado. “Uma equipe nossa também irá fazer uma campanha junto aos banhistas na areia, para prevenir acidentes”, disse Alberche. “Conversaremos com eles (veranistas), orientando-os quanto às condições do mar, se há buracos naquela local e assim por diante.”