Operação Sossego fecha quatro bares na Cidade Baixa
Polícia Militar aproveitou a operação para prender envolvidos em problemas com a lei
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A Smic autuou e fechou quatro estabelecimentos por não atenderem lei municipal que determina o funcionamento até a 1h da madrugada durante a semana e até às 2h no fim de sema. Os bares Villa Acústica, El Pasito, Multipla Escolha e um estacionamento que vendia bebida alcoólica para menores foram fechados com a ajuda da Brigada Militar. “De três a quatro vezes por mês realizamos fiscalização para manter uma ordem no bairro. Quem não estava atendendo à lei municipal foi autuado e fechado”, informou o diretor de Fiscalização da Smic, Rogério Teixeira Stockey.
O MPRS, por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões e da Promotoria do Meio Ambiente, fez abordagens, apreendeu menores e chamou os pais para orientação. A promotora de Meio Ambiente Josiane Camejo tem a preocupação de diminuir a incidência de som alto, barulho e venda de bebida alcoólica para menores. “Há uma série de denúncias envolvendo a venda de bebidas para menores. Trabalhamos pontualmente com os bares para resolver os problemas da comunidade”, explicou.
O 9º Batalhão de Polícia Militar aproveitou a Operação Sossego para passar um pente-fino nos frequentadores da região, prendendo quem não estava com documentos ou tinha problemas com a lei. O tenente-coronel Francisco Vieira garante que está atendendo o anseio da comunidade. “São para os moradores que estamos trabalhando. Temos a motivação para investigar, queremos coibir o barulho,a venda de bebida alcoólica para menores e pretendemos trazer a ordem ao bairro”, confirmou o policial.
A presidente da Associação Amigos da Cidade Baixa, Roberta Rosito Correa, aprovou a operação e quer que ela se repita com mais frequência. “Isso vem ao encontro do que pedimos na última audiência pública. Os moradores precisam de condições para morar, trabalhar e dormir”, sentenciou.
Cláudio Favero, sócio do bar Opinião, apoiou a Operação sossego. “O direito de ir e vir estava comprometido. Esta é uma demanda que era exigida há muito tempo. Esta deve ser uma operação continuada e não apenas pontual”, completou.