Pão dos Pobres completa 116 anos

A Fundação Pão dos Pobres de Santo Antônio, na Capital, comemorou 116 anos na segunda-feira, cumprindo a premissa, de 1895, de formar cidadãos. Desde 2010, a instituição moderniza serviços para se adequar a novas demandas sociais e legislação. Desde a Revolução Federalista, quando foi criada, sob o conceito de orfanato, a entidade pretende se consolidar como referência no atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

De acordo com o gerente socioeducativo da fundação, João Rocha, o Pão dos Pobres passa, neste momento, por um reordenamento que oportuniza novos espaços e ações de proteção e garantia de direitos a crianças e adolescentes. Ele explica que a fundação vem ampliando a atuação e encontra-se qualificada para atender às demandas da população carente. "A inovação e a modernização encontram-se sempre de mãos dadas, e a instituição segue buscando cumprir sua maior missão, que é a de formar cidadãos", observou João.

O Pão dos Pobres oferece dois novos cursos Técnicos, em parceria com o governo federal; nas áreas de Manutenção e Suporte em Informática, e em Fabricação Mecânica. A ideia é formar profissionais capacitados para atuar no mercado. João Rocha informou que 70% dos formandos saem da entidade já colocados.

Neste ano, a partir de convênio firmado com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), 40 crianças e adolescentes de 0 a 18 anos de idade estão abrigados no Pão dos Pobres, em estrutura de residência, com proteção integral e atenção básica.

Outra parceria do Pão dos Pobres é com a Secretaria Municipal de Educação (Smed/PoA), para o atendimento de crianças em situação de vulnerabilidade social no turno inverso ao da escola. A fundação mantém cursos profissionalizantes, além de alimentação, atividades esportivas e culturais e apoio psicossocial a egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase).