Papai Noel dos Correios aceitará cartas apenas de crianças de instituições públicas

Papai Noel dos Correios aceitará cartas apenas de crianças de instituições públicas

Mudança foi feita para garantir a entrega dos presentes

Jéssica Mello

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Os Correios já recebem as cartinhas da campanha Papai Noel dos Correios com os pedidos de presentes de crianças em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa teve algumas mudanças nessa edição. No ano passado, eram aceitas cartas avulsas e de escolas, agora somente serão selecionadas cartas de crianças matriculadas na rede pública de ensino ou em creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos. Os presentes serão entregues diretamente nas instituições. “No formato anterior, percebíamos muitos casos de endereço errado ou informações incompletas que impediam a entrega. Assim, a logística fica mais fácil e temos a certeza de estar atendendo realmente o público-alvo”, afirma o coordenador da campanha, Cézar Augusto Carneiro.

O texto deve ser escrito pela criança e deve conter um relato sobre sua vida e o pedido de brinquedos, material escolar, roupas, calçados ou bicicletas. No caso de crianças ainda não alfabetizadas, a escola pode instruí-las a fazer o desenho do objeto. A companhia esclarece que não serão aceitos pedidos de alimentos como cesta básica e ceias de natal, ou equipamentos eletrônicos (computador, celular, tablets ou câmeras fotográficas).

As cartas poderão ser adotadas pela população de 24 de novembro a 12 de dezembro e os presentes devem ser entregues no mesmo local onde a carta foi pega, em 84 municípios. No caso de Porto Alegre, o material estará disponível na Casinha do Papai Noel, no Memorial do Rio Grande do Sul (rua Sete de Setembro, 1020). A entrega dos presentes às crianças é feita exclusivamente pelas equipes dos Correios.

Em 2014, foram recebidos 117 mil desejos natalinos apenas no Rio Grande do Sul. Desse número, 51 mil foram selecionados e 41 mil efetivamente adotados. A expectativa é de que, com a parceria das escolas, o número seja ampliado. “Até mesmo o aproveitamento das cartas deve ser superior”, acredita.

Realizado há 26 anos, o projeto é tradicional nas festas de final de ano. “Além de estimular a solidariedade e a compaixão da população, atende crianças em vulnerabilidade, que se não fosse por isso não receberiam nenhuma lembrança no natal, e é um incentivo de manter o vínculo com o ambiente escolar”, avalia Carneiro.

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