Para Agergs, tempo de conserto da rede elétrica após temporal é “inaceitável”

Para Agergs, tempo de conserto da rede elétrica após temporal é “inaceitável”

Em pontos isolados, alguns clientes chegaram à sétima tarde sem luz nesta sexta-feira

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

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Para alguns moradores do Rio Grande do Sul, a tarde desta sexta-feira é a sétima sem luz em sequência. Isso porque, ainda que a imensa maioria dos clientes gaúchos que ficaram sem eletricidade no último final de semana já esteja abastecida novamente, alguns, da AES Sul, na Fronteira Oeste e no Centro do Estado, seguem sem o serviço. A RGE e CEEE, que atendem regiões onde a destruição foi menor, conseguiram normalizar na quarta-feira o abastecimento.

Para o presidente da Agergs, entidade que regula os serviços concedidos no Estado, o tempo para o conserto das redes elétricas está muito acima do esperado. Nas palavras de Carlos Martins, trata-se de uma situação “inaceitável”.

O representante da Agergs prometeu a abertura de uma investigação por parte do corpo técnico da agência para apurar os motivos da demora. Caso seja constatado que há um número insuficiente de equipes das concessionárias para a necessidade da região atendida, punições podem ser aplicadas. Em caso de multa, o valor máximo é de 2% da arrecadação anual da concessionária.

Também na conta de luz, segundo Martins, a expectativa é que haja abatimentos do valor dos clientes no período a partir de segunda-feira. Segundo ele, a Aneel prevê que durante intempéries é aceitável que haja desabastecimento. Entretanto, quando o tempo se normaliza, corre o período em que a falta de luz deve gerar descontos aos consumidores. Segundo o gestor, até outubro deste ano foram abatidos R$ 29 milhões das contas dos gaúchos – já superando os abatimentos do ano passado.

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