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Especial

Para quarta dose, Anvisa incentiva desenvolvimento de novas vacinas

A agência enfatizou os benefícios das doses de reforço e reiterou que os imunizantes atuais oferecem proteção contra casos graves

| Foto: Alina Souza

Em meio à discussão sobre a necessidade de uma quarta dose contra a Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta quinta-feira, um posicionamento no qual sugere o desenvolvimento de novas vacinas com outras abordagens tecnológicas. É decisão do Ministério da Saúde incorporar ou não uma quarta aplicação das vacinas já incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

"Os reguladores globais incentivam a comunidade científica internacional e os desenvolvedores de vacinas a procurar abordagens alternativas às vacinas monovalentes", pontuou a Anvisa, por meio de nota oficial. "Na visão dos reguladores, as empresas devem explorar a viabilidade de desenvolver vacinas variantes bivalentes ou multivalentes, para determinar se elas oferecem vantagens às vacinas monovalentes", destacou.

A dose de reforço ao esquema primário é defendida pela reguladora. "Está se tornando cada vez mais claro que uma dose de reforço da vacina é necessária para estender a proteção contra as formas graves da doença."

Sem opinar pela inclusão de uma quarta dose no Brasil, a Anvisa apenas destacou que as atuais vacinas aprovadas pela agência, na forma de registro ou uso emergencial, oferecem "proteção considerável contra hospitalização e óbitos causados pela infecção contra a variante ômicron."

A reguladora pondera que uma estratégia a longo prazo, como a que prevê aplicações periódicas, é uma discussão global e que "exigirá coordenação entre os tomadores de decisão em saúde pública em todos os níveis". 

Por enquanto, o Ministério da Saúde descarta a inclusão de uma quarta dose, mas é possível que a aplicação seja a "dose de 2022" do imunizante. O tema é motivo de debate na Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid) e o objetivo da pasta, segundo o ministro Marcelo Queiroga, é "garantir que todas as doses necessárias que sejam recomendadas pelos técnicos sejam disponibilizadas para a população brasileira". 

Na contramão, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o estado implementará a estratégia de mais uma dose, independentemente do que decidir o Ministério da Saúde, mas que o início das aplicações não seria imediato. Queiroga avaliou a novidade como mais uma interferência à decisões que estão no escopo federal, mas disse não temer um movimento coordenado neste sentido por parte de outros governadores, já que cabe ao governo federal distribuir novas doses. 

 

R7