Parada Livre na Redenção defende a diversidade
Evento reuniu centenas no Parque Farroupilha, neste domingo
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“Esse evento é feito para nos afirmar e para alertar sobre os crimes cometidos contra os LGBT. As pessoas precisam entender que nós não queremos ser aceitos, porque nós somos iguais a todo mundo, queremos respeito”, afirmou a secretária-adjunta da Livre Orientação Sexual da SMDH, Glória Crystal.
Claudete Costa, da Liga Brasileira de Lésbicas, explica que o ato é totalmente político por chamar a atenção para a população LGBT, que necessita de visibilidade para suas causas. Ela lembra que além do preconceito diário que as mulheres sofrem, as lésbicas também são vítimas por não se enquadrarem no modelo Tradição-Família-Propriedade.
A visibilidade da população LGBT na Parada Livre também é uma oportunidade para levar as crianças e mostrar outras formas de viver. Este é o argumento de Fabiano Werutsky, que foi com a família inteira aproveitar o evento, lembrando que independentemente de credo religioso, partido político ou gênero, o importante é respeitar o próximo.
A Parada Livre, que tem apoio da Prefeitura de Porto Alegre, foi o último evento de uma série de atividades sobre o tema realizadas desde o início do mês.
*Com informações do repórter Gabriel Jacobsen, da Rádio Guaíba