Paralisação de servidores federais afeta atendimento à população
Delegacia do Trabalho e Núcleo Estadual do Ministério da Saúde não funcionam na Capital
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A categoria reivindica reajuste salarial, reposicionamento de tabelas, jornada de trabalho de 30 horas semanais e melhores condições de trabalho. A paralisação se estende durante todo o dia e, no final da tarde, os trabalhadores realizam uma assembleia geral para avaliar a possibilidade de greve.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do RS (Sindisprev-RS), Dinara Del Rio, conta que a adesão é de cerca de 90% na Capital. As demandas já foram encaminhadas ao superintendente, que deve se pocionar e encaminhar as reivindicações ao governo federal.
Já os servidores federais da Saúde entraram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. No prédio do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Porto Alegre, na avenida Borges de Medeiros, estão suspensos a liberação judicial para consultas médicas e compra de medicamentos. Também está prejudicado o atendimento no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas e nos postos Santa Marta, Vila Cruzeiro e Vila dos Comerciários.
Uma das exigências da categoria é o reajuste de 22,08%, além da realização de concurso público, já que são apenas 600 servidores em todo o Estado. O objetivo da greve é chamar a atenção do governo federal e iniciar as negociações.