Parede é derrubada e limpeza segue na área da implosão da SSP, em Porto Alegre

Parede é derrubada e limpeza segue na área da implosão da SSP, em Porto Alegre

Nesta segunda-feira, somente parte da estrutura do térreo ainda podia ser vista

Felipe Nabinger

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Passada mais de uma semana da implosão do antigo prédio da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), em Porto Alegre, uma nova alteração no cenário pode ser vista por quem trafega pelo entorno do local. A parede que restava do acionamento de explosivos já não se encontra mais em pé. A estrutura foi derrubada utilizando cabos tracionados, que puxaram as estruturas mais altas. Nesta segunda-feira, somente parte da estrutura do térreo ainda podia ser vista próximo a um contêiner onde estão sendo depositados itens de metal resultantes da destruição do prédio.

“Estamos procedendo a fase de fragmentação da estrutura implodida. Essa etapa antecede a destinação do entulho para unidade de reciclagem, em cumprimento ao que determinam os bons conceitos de sustentabilidade. Esse material está sendo separado, disponibilizado numa área denominada pulmão, para que caminhões o transporte até a unidade de reciclagem”, explica o engenheiro responsável Manoel Jorge Diniz Dias, da empresa FBI Demolidora.

Esse pulmão, uma espécie de estoque dos entulhos, está sendo criado para dar fluidez na operação de retirada das 20 mil toneladas de escombros que, segundo a empresa, não vai impactar a rotina do Centro. O prazo estimado para a retirada dos materiais da área segue sendo de até 30 dias a partir da implosão, ocorrida dia 6 de março. 

Todo o material de sucatas será enviado para unidades da Gerdau de Porto Alegre, enquanto o entulho fragmentado será encaminhado à SBR Ambiental, usina de reciclagem de Canoas. As etapas de remoção do entulho e o descarte adequado fazem parte das obrigações do contrato assinado pela demolidora com o governo do Estado, no valor de R$ 3,15 milhões.


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