Parquímetros trancados seguem sem data para voltar a funcionar

Parquímetros trancados seguem sem data para voltar a funcionar

Dos 217 parquímetros de Porto Alegre, cerca de 70% estão inoperantes

Correio do Povo

Parquímetros trancados seguem sem data para voltar a funcionar

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Após o término do contrato com a empresa Estapar no início de janeiro, cerca de 70% dos 217 parquímetros de Porto Alegre estão inoperantes. Os motoristas que estacionam na Área Azul tentam colocar as moedas, mas o aparelho devolve o valor, enquanto aparece no visor a mensagem: “Fora de serviço”. O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, informou que, enquanto não estiver pronta a nova licitação, ninguém será penalizado se não conseguir pagar em algum equipamento com problema.

Cappellari disse que este é um período de transição e está sendo finalizada a nova licitação para contratar uma empresa de manutenção e recolhimento de dinheiro. “A orientação é que o motorista estacione o carro, vá até o parquímetro mais próximo. Se não conseguir efetuar o pagamento, não haverá nenhuma penalidade. Tem uma equipe da EPTC acompanhando. Não houve registro de ninguém que recebeu multa em área com parquímetro inoperante”, esclareceu. Segundo ele, a população não está sendo prejudicada, pois o volume de carros no trânsito durante o verão é menor.

Uma estrutura foi montada pela EPTC para retirar as moedas que estão dentro dos equipamentos. Eles têm um cofre, que quando chega ao limite, não aceita mais dinheiro. Essa operação será estendida durante o feriadão de Navegantes. À medida que as moedas são removidas, o aparelho volta a operar. Cappellari afirmou que não é possível estimar o quanto a prefeitura deixou de arrecadar em janeiro por conta do problema. Normalmente o valor pago pelos motoristas em janeiro é de aproximadamente R$ 150 mil.

O analista de sistemas Pedro Maule, 56 anos, estacionou o carro ontem na rua Sete de Setembro, no Centro, colocou moedas no parquímetro, mas elas foram devolvidas. “Eu soube que uns estavam funcionando e outros não. Tentei usar para não ser multado”, observou. Acostumada a usar a Área Azul, a vendedora Carine Guimarães, 30 anos, identificou o problema há uma semana. “Eu trabalho no Centro Histórico, das 7h30min às 16h30min, e vou colocando as moedas a cada duas horas. Agora vou economizar.”

A EPTC é responsável por monitorar as 4,2 mil vagas da Área Azul que existem nos bairros Azenha, Menino Deus, Moinhos de Vento, Bom Fim, Petrópolis, além do Centro.

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