Parte da zona Sul está há dois meses com problemas de abastecimento
Baixa pressão da água é atribuída pelo Dmae à baixa pressão e vazamentos
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Em dezembro ela pagou em torno de R$ 20,00. Em janeiro, foi R$ 36,00. A água só retorna, em pouca quantidade e com baixa pressão, por volta das 23h. O abastecimento permanece até as 11h, quando novamente as torneiras ficam vazias. “Não temos mais a quem apelar”, disse Mercina, após três tentativas de contato com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). “Falaram que a situação é normal. Mas, para mim, que estou sofrendo, não é.” Mercina foi hospitalizada com desidratação.
A filha Priscila, 23, acumula água da chuva em baldes e garrafas e não pode cozinhar, porque a água que vem, além de escassa, é suja. “Tem gosto ruim e cor escura. Usamos só para tomar banho de balde e lavar roupas”, comentou. Água para beber só é possível com a caridade alheia. O vizinho Paulo Roberto Silva, 53, contribuiu para que a família não ficasse sem água potável nesses 60 dias. Outra moradora, Elizete Justin da Silva, 48, também se encontra na mesma situação. “É uma vergonha e um desrespeito o que estamos passando.”
Segundo o Dmae, no local é baixa a pressão da água e há frequentes vazamentos nas tubulações. Nesta sexta-feira, ocorreu novo problema nos bairros Belém Velho e Vila Nova. Equipes estavam concentradas para o conserto na tubulação de 400 mm que rompeu pela terceira vez na semana na Vicente Monteggia.