Parte de escolas públicas do RS fecham em função da falta de ônibus e trens
Presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer ficou satisfeita com a adesão
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No interior, muitas escolas pararam no turno da manhã e fizeram debates sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil. O presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Cássio Moraes Wohlfahrt, 15 anos, disse que os alunos da sua idade não querem ser a geração da terceirização. “Isso vai prejudicar os nossos pais e nós no futuro”, afirmou.
A Secretaria Estadual da Educação informou que, na Capital, parte das paralisações ocorreram principalmente nas escolas em que alunos e professores utilizam linhas da Carris como meio de transporte. Nas demais regiões do Estado, casos isolados foram identificados até o final da manhã. Na maioria das vezes, também em função da ausência de transporte coletivo.
Até o início da tarde, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) não havia concluído o balanço com o número de escolas afetadas pelo movimento de trabalhadores. O Sindicato da Escola Particular do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) informou que as instituições de ensino privado não foram afetadas.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), algumas aulas precisaram ser transferidas pela dificuldade de os alunos e professores chegarem, devido ao trânsito, ou em razão da falta de coletivos. Contudo, a direção da Ufrgs informou que as atividades foram mantidas ontem e o ajuste na grade de algumas turmas foi pontual. ?