Perícia confirma que incêndio no Mercado Público foi provocado por fritadeira elétrica
Donos do restaurante onde equipamento ficou ligado poderão ser indiciados por incêndio culposo
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Conforme a delegada, o proprietário e um funcionário poderão ser responsabilizados por incêndio culposo, ou seja, quando não houve a intenção de causar o sinistro. “A pena é de seis meses a dois anos”, lembrou. Carmen Kátia Régio disse também que os laudos periciais do IGP apontaram a ocorrência de um sobreaquecimento decorrente da fritadeira elétrica ter ficado ligada por muito tempo, fazendo com o óleo nela entrassem em combustão e o fogo se alastrasse pelo local.
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Além de depoimentos, imagens de uma câmera de monitoramento de rua confirmaram visualmente onde começou o incêndio. “As primeiras chamas aparecem na janela do restaurante”, destacou a delegada adjunta da 17ª DP.
Vistoria dos Bombeiros é aguadada há três semanas
Com a instalação pronta há mais de um mês, cinco restaurantes e duas confeitarias que pegaram fogo no segundo andar do Mercado Público da Capital seguem aguardando aval para reabrirem no térreo, no espaço de eventos. De acordo com o presidente da Associação dos Permissionários, Ivan Konig, o pedido de vistoria dos Bombeiros, sem o a qual a liberação não ocorre, já foi feito há três semanas. Ministério Público, Corpo de Bombeiros e Prefeitura vão se reunir amanhã para discutir as pendências.
A restauração da área atingida pelas chamas deve ser concluída até o fim do ano. A Prefeitura, porém, ainda espera o repasse da primeira parcela dos recursos, liberados através do PAC Cidades Históricas para a recuperação do prédio histórico. Ao todo, serão destinados R$ 19,5 milhões. A recuperação do Mercado Público deve custar quase R$ 20 milhões.