Perfil das vítimas ajuda nos salvamentos
Levantamento da Operação Golfinho, com perfil das vítimas, colabora no alerta para os riscos do mar
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As informações sobre o perfil das vítimas colaboram no alerta para os riscos do mar, após um final de semana em que cinco pessoas perderam a vida após se afogarem. Duas ocorrências foram no Litoral Norte, duas nas chamadas águas internas e uma em Porto Alegre.
De acordo com o comandante do subgrupamento de salva-vidas, major Rodrigo Dutra, muitas pessoas ainda desconhecem ou simplesmente ignoram os riscos no mar. Ele explicou que em apenasdois dias, 24 e 25 de janeiro, foram realizados quase 300 salvamentos. A justificativa: o mar estava muito agitado.
Porém, se o mar é traiçoeiro, em função de suas características de localização e pelos fortes repuxos, é fundamental que os banhistas tenham atenção redobrada. Além do cuidado em verificar a cor da bandeira, que indica a condição do mar, é recomendável que os veranistas conversem com os salva-vidas sobre a direção dos ventos e correntezas. Outro cuidado é nunca ficar no mar com água além do umbigo. Isso porque apenas uma onda pode cobrir o banhista. “Em poucos segundos, uma vida pode ser perdida no mar”, alerta o comandante.
Um alerta importante é no caso de a pessoa estar se afogando. A orientação é que ela mantenha a calma, acene para os salva-vidas e tente flutuar, ao invés de ir contra as ondas. Segundo major Dutra, esse comportamento reduz a possibilidade de afogamento. Os banhistas também devem ficar atentos aos alertas das guaritas. Quando o salva-vidas vê uma situação de risco, utiliza o apito para avisar quem está no mar. Para se ter uma noção, em menos de 30 dias, os salva-vidas das guaritas entre Atlântida Sul e Quintão fizeram quase 24 mil apitaços, como são chamadas as ações de prevenção em solo.